Arquivos Economia - Página 2 De 402 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Dia dos Namorados deve injetar R$ 209 por pessoa no comércio pernambucano

Levantamento da Fecomércio-PE aponta otimismo moderado entre lojistas e preferência dos consumidores por compras em shoppings O Dia dos Namorados promete movimentar o comércio em Pernambuco em 2025, com expectativa de gasto médio de R$ 209 por pessoa. De acordo com pesquisa da Fecomércio-PE, em parceria com o Sebrae, 41,2% dos consumidores no estado pretendem celebrar a data. Presentes continuam sendo a principal forma de comemoração para 82,2% dos entrevistados, seguidos por saídas para bares e restaurantes (25%), jantares em casa (18%), viagens (10%) e shows ou baladas (3,6%). As compras devem se concentrar nos dias que antecedem o 12 de junho, com 57,4% dos consumidores planejando adquirir os presentes na mesma semana da celebração. Os shoppings lideram como canal de compra preferido, com 46,2% das menções, à frente do comércio tradicional (39,6%) e do e-commerce (14,2%). O cartão de crédito (55%) e o Pix (34,6%) devem ser os meios de pagamento mais utilizados. Roupas, perfumes, calçados, bolsas e joias aparecem entre os itens mais procurados. Embora o cenário seja favorável ao consumo, o empresariado pernambucano adota cautela na contratação de mão de obra temporária. Apenas 11,1% dos varejistas indicam intenção de reforçar suas equipes, percentual que sobe para 24,4% no setor de alimentação, especialmente nos estabelecimentos tradicionais (30,4%). Já nos shoppings, o índice cai para 9,5%. As ações de vendas mais mencionadas incluem uso de redes sociais (57,5%), incentivo às equipes (25,7%) e publicidade de rua (18,4%). A pesquisa indica uma expectativa média de crescimento de 11,7% nas vendas do varejo e de 13,2% no setor de alimentação. “O Dia dos Namorados é uma data muito importante para o comércio de bens, serviços e turismo e a pesquisa de sondagem de opinião da Fecomércio PE é uma ferramenta estratégica que ajuda o empresário a se preparar melhor, entender o comportamento do consumidor e planejar ações que atendam às expectativas do mercado neste período tão significativo para o varejo”, destacou Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE. O economista Rafael Lima, da Fecomércio-PE, complementa: “Muitos consumidores estão priorizando experiências mais íveis ou optando por não participar da data. Ainda assim, o desejo de presentear permanece elevado entre aqueles que irão comemorar, o que mantém espaço para movimentação no varejo, especialmente em segmentos como vestuário, cosméticos e órios”.

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Financiamentos do BNB em energia renovável, em 2024, devem evitar emissão de 18 milhões de toneladas de CO2

A cada R$ 250 investidos pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), evita-se a emissão de uma tonelada de gás carbônico para o meio ambiente   Os financiamentos realizados, em 2024, pelo Banco do Nordeste (BNB) em projetos de geração centralizada de energia limpa devem evitar a emissão de 18,3 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (tCO2e). A estimativa considera os R$ 4,4 bilhões, sendo R$ 3,9 bilhões contratados pelo Banco com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) em 47 grandes projetos eólicos e solares que devem gerar 1.930 megawatts (MW). Além deles, outros milhares de projetos de autogeração financiados com outras fontes contribuem para a redução na emissão de CO2. O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) do Banco do Nordeste analisou os impactos das contratações dos grandes projetos de energia limpa. Segundo o estudo, somente as 47 maiores usinas verdes evitarão a emissão de 15,7 milhões de toneladas de CO2e nos próximos 25 anos, o equivalente a seis anos de emissões da frota de automóveis da cidade de São Paulo. “Com investimento de cerca de R$ 250 do FNE feito pelo BNB em energias limpas, evita-se a emissão de uma tonelada de gás carbônico para o meio ambiente. Isso demonstra a grande importância estratégica que o Banco teve liderando os investimentos em energia limpa. Além de montarmos uma infraestrutura que garante energia para novas empresas se instalarem na região, ainda estamos contribuindo para a meta do Brasil em reduzir, até 2035, em quase 70% os níveis de emissões de gases de efeito estufa", afirma José Aldemir Freire, diretor de Planejamento do BNB. Segundo o executivo, o impacto ambiental desses investimentos feitos pelo Banco do Nordeste com FNE equivale ao sequestro de carbono proporcionado pelo plantio de 952 km² de árvores, correspondendo a cerca de 158 mil campos de futebol. Além disso, o crédito oferece outro efeito positivo para o Brasil: alavancagem de investimentos. "Enquanto o FNE financiou R$ 3,9 bilhões, o conjunto de projetos recebeu outros R$ 3,8 bilhões de recursos próprios dos clientes e outras fontes, gerando emprego e renda, contratando serviços e pagando impostos", descreve Aldemir. Os projetos financiados pelo FNE no ano ado são 44 parques solares que receberam R$ 3,5 bilhões do FNE e devem gerar 1.821 MW, além de três parques eólicos que receberam R$ 371,8 milhões e possuem capacidade instalada de quase 110 MW. CálculoSegundo a autora do documento, a pesquisadora do Etene Célia Colen, o impacto é medido utilizando a “Calculadora de Emissões Evitadas e Removidas” do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A metodologia da calculadora estima o CO2e evitado pela diferença entre as emissões resultantes com a utilização de energias renováveis financiadas e as emissões da linha de base, ou seja, as emissões que dependem do perfil da matriz energética em funcionamento no país. Esse perfil é definido pela emissão de CO2 na geração da energia e na construção dos empreendimentos existentes. Essas informações são inseridas no cálculo a partir do Fator de Emissão do Sistema Integrado Nacional (SIN) que é divulgado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. A economista do ETENE destaca que essa comparação das emissões de GEE (gases de efeito estufa) é uma estimativa feita para todo o ciclo de vida do empreendimento, seu resultado de fato irá depender do funcionamento dessas usinas. O conceito e o cálculo são baseados na contabilidade de intervenção internacional do Guia do World Business Council for Sustainable Developtment. FNEO Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) atende a mais de 2 mil municípios, é o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e um dos pilares do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O Fundo é operado pelo Banco do Nordeste sob orientação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

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Grupo Moura inaugura nova planta de reciclagem em Pernambuco

Unidade em Belo Jardim dobra capacidade de reaproveitamento de chumbo e reforça compromisso com a economia circular O Grupo Moura inaugura, nesta sexta-feira (6), a sua Nova Unidade de Reciclagem e Metais no Complexo Industrial da empresa em Belo Jardim (PE). Com investimento de R$ 850 milhões, a planta marca um novo ciclo de inovação e sustentabilidade na indústria nacional, sendo considerada um o estratégico para o fortalecimento da economia circular no Brasil. Com a nova unidade, a capacidade de reaproveitamento de chumbo da empresa será duplicada. A planta opera com tecnologias de ponta, alinhadas aos conceitos da Indústria 4.0, e gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos na região. O evento de inauguração contará com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O empreendimento simboliza o compromisso histórico do Grupo Moura com práticas industriais sustentáveis e com o desenvolvimento socioeconômico do Agreste pernambucano. Além disso, fortalece a posição da companhia como referência em soluções sustentáveis para o setor automotivo e energético. ServiçoInauguração da Nova Unidade de Reciclagem e Metais – Grupo MouraData: 06 de junhoHorário: 10h30 às 12hLocal: Complexo Industrial do Grupo Moura – Belo Jardim (PE)

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Missão Empresarial à China será lançada com foco em empresários do Litoral Norte

Evento gratuito ocorrerá no dia 5 de junho no Shopping Norte Janga e apresentará oportunidades de internacionalização para empreendedores de diversos setores, incluindo um recorte especial para mulheres líderes de negócios. O Shopping Norte Janga, em parceria com a Teleport e a Soma, promove nesta quinta-feira (5) um evento inédito no Litoral Norte para lançar a Missão Empresarial à China. A iniciativa visa fortalecer as relações comerciais entre Brasil e China, direcionando-se a empresários dos setores de tecnologia, serviços, comércio, agronegócio e infraestrutura. O encontro será realizado das 9h30 às 12h30, no salão de eventos do shopping em Paulista. A missão empresarial programada para outubro prevê visitas estratégicas à Canton Fair, uma das maiores feiras comerciais do mundo, e ao MIF/C-PLPEX, evento voltado à cooperação entre a China e países de língua portuguesa. As cidades chinesas contempladas no roteiro são Cantão, Macau, Hong Kong, Pequim e Xangai, ampliando as possibilidades de negócios internacionais para os participantes. Sobre a iniciativa, a CEO da Teleport, Rosana Bezerra, reforça: "Essa missão é uma excelente oportunidade para fortalecer a presença das empresas brasileiras e criar conexões estratégicas. Somos gratas à istração do Shopping Norte Janga pela parceria". Para a CEO do shopping, Cléia Alves, "É a primeira vez que, no Litoral Norte e em Paulista, empresários terão o a uma missão empresarial rumo à China. Em um cenário global, poder explorar mercados asiáticos é essencial". Serviço:Lançamento da Missão Empresarial à ChinaData: 5 de junho (quinta-feira)Horário: 9h30 às 12h30Local: Salão de eventos do Shopping Norte Janga, Paulista - PEEvento gratuito

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ACLF lança o Boa Vista Boulevard e reforça presença no mercado imobiliário do Recife

Novo empreendimento residencial será apresentado a corretores em evento exclusivo no Novotel e aposta em inovação e requalificação urbana A ACLF Empreendimentos promove o pré-lançamento do Boa Vista Boulevard, projeto que marca sua segunda operação na capital pernambucana. O evento, a corretores imobiliários, aconteceu no Novotel Recife, no bairro de São José, e sucede o sucesso do Belém Boulevard, empreendimento que impulsionou a valorização de diversas áreas da cidade. O novo lançamento chega após a construtora conquistar a pontuação máxima no Troféu ADEMI, reconhecimento que reforça sua atuação pautada em qualidade, inovação e impacto urbano. Instalado na Rua das Ninfas, o Boa Vista Boulevard terá uma torre única de 39 pavimentos, com 288 apartamentos de 73 m², todos com uma vaga de garagem. Os primeiros dois andares serão destinados a áreas comuns e os demais a unidades residenciais, com destaque para o alto padrão construtivo e plantas flexíveis. A proposta permite múltiplas configurações: três quartos ou dois quartos ampliados, cozinhas tradicionais ou americanas, e integração entre sala e varanda gourmet. "Inovação está no nosso DNA: somos reconhecidos pelas práticas de ESG e por desenvolvermos planos urbanos capazes de transformar os locais onde as pessoas vivem, com qualidade e conforto", afirma o presidente da ACLF, Avelar Loureiro Filho. O projeto foi pensado para um bairro com forte presença comercial e de serviços, mas carente de novas opções residenciais.

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Confiança dos empresários do comércio recua no Recife e reflete cautela com economia nacional

Índice da Fecomércio-PE aponta queda nas percepções sobre as condições atuais do setor, com destaque para a avaliação negativa da economia O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou leve queda de 0,1% em maio no Recife, marcando 101,4 pontos. O resultado, divulgado pela Fecomércio-PE com base em levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), representa uma retração de 6,9% em relação a maio de 2024. O recuo sinaliza um enfraquecimento das percepções dos empresários sobre o cenário atual da economia e do próprio setor comercial. O principal responsável pela retração no índice foi o componente de Condições Atuais, que caiu 7,4% no mês e acumula queda de 15,9% em 12 meses. A percepção sobre a economia nacional teve destaque negativo, com recuo expressivo de 23,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 53,2 pontos. A avaliação do comércio local também contribuiu para o resultado, com queda de 10% no mesmo intervalo. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, os empresários estão mais cautelosos diante do cenário macroeconômico. “Os empresários estão mais cautelosos diante do ambiente econômico nacional, ainda pressionado por uma taxa Selic elevada e por um mercado de trabalho que perdeu dinamismo em abril. Esse conjunto de fatores afeta diretamente as decisões de investimento e contratação pelo empresário”, afirmou. Na avaliação do economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, o ambiente de restrição monetária segue como entrave para o crescimento do setor. “Com a inflação acumulada em 12 meses em 5,53%, acima do teto da meta de 4,5%, a taxa Selic em 14,75% ao ano restringe o o ao crédito e impõe obstáculos à expansão do consumo das famílias. Esse ambiente de restrição monetária compromete a percepção das empresas sobre o momento atual, ainda que haja expectativa moderada de recuperação no médio prazo”, pontuou. A Fecomércio-PE realiza mensalmente estudos conjunturais e recortes locais de indicadores nacionais, como os da CNC e IBGE, por meio de sua Assessoria em Economia e do Instituto Fecomércio-PE, contribuindo para o entendimento do ambiente econômico e das expectativas do setor comercial pernambucano.

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Como superar estagnação no uso de IA nas empresas brasileiras?

A última pesquisa TIC Empresas, divulgada pelo Cetic.br, constatou que apenas 13% das empresas utilizaram aplicações de Inteligência Artificial (IA) em 2024, mantendo o percentual de 2023. Ela também revelou que 76% dessas empresas adquiriram softwares ou sistemas prontos para uso, enquanto apenas 20% desenvolveram internamente suas próprias soluções.  Para Leandro Saran, COO da Objective, multinacional brasileira especializada em digitalização, esses números refletem um desafio global relacionado à implementação de IA nas empresas. Trata-se do fenômeno ‘Vale da Desilusão’, caracterizado por expectativas inflacionadas seguidas de resultados decepcionantes. Embora 90% das empresas afirmem que suas compras de software incluem capacidades de IA Generativa, apenas 25% relatam ter alcançado resultados de negócios de alta qualidade  “Para superar esse vale, deve-se ter uma mudança de abordagem e não apenas aquisição de tecnologia, mas construir uma estratégia de dados robusta. É crucial recalibrar os indicadores, entendendo que o retorno sobre o investimento (ROI) da IA vai além da simples redução de custos. Ele abrange a criação de valor em diversas áreas da organização", explica Saran

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Trabalho remoto por plataformas digitais expõe precarização global, aponta pesquisa

Relatório internacional revela falta de direitos, baixa remuneração e invisibilidade de trabalhadores online; pesquisadores e MPT cobram regulação urgente O crescimento do trabalho remoto via plataformas digitais — modalidade que vai do e técnico à produção de conteúdo e serviços profissionais como contabilidade e arquitetura — vem acompanhado de graves denúncias de precarização. Segundo o relatório Fairwork Cloudwork Ratings 2025, realizado por uma rede de pesquisadores da Universidade de Oxford e do instituto WZB Berlin, 6 em cada 10 trabalhadores online têm nessas plataformas sua principal fonte de renda, muitas vezes recebendo menos que o salário mínimo local, sem segurança social nem contrato claro. A pesquisa avaliou 16 plataformas utilizadas globalmente, incluindo Amazon Mechanical Turk, Fiverr, Freelancer e Upwork, e ouviu cerca de 750 trabalhadores em 100 países, incluindo o Brasil. A pontuação média das plataformas foi de apenas 3,5 em uma escala de 0 a 10, o que revela condições muito distantes de padrões mínimos de trabalho decente. Apenas quatro empresas conseguiram demonstrar que pagam ao menos o salário mínimo local, e uma em cada três pessoas entrevistadas afirmou ter deixado de receber por algum serviço prestado. Além da remuneração instável, o relatório denuncia práticas abusivas, como pagamentos em cartões-presente e cláusulas contratuais vagas que dificultam a compreensão sobre regras e formas de remuneração. "Gostaria de poder receber meu dinheiro em minha conta bancária em vez de cartões-presente", relatou um trabalhador da Nigéria. Casos como o de uma profissional peruana, que sofreu danos à retina após longas jornadas e foi dispensada sem assistência, evidenciam os riscos à saúde e o descaso das empresas. No Brasil, o Ministério Público do Trabalho alerta para o avanço da precarização nesse tipo de ocupação e atua no monitoramento das denúncias por meio do Projeto Plataformas Digitais. O procurador Rodrigo Castilho critica o enquadramento desses trabalhadores como autônomos, o que os exclui de direitos garantidos pela CLT, como 13º salário, férias e descanso remunerado. "Temos denúncias diversas que questionam a ausência total e completa de direitos a esses trabalhadores", afirma. A ausência de fiscalização, somada à dispersão dos trabalhadores em diversos países, exige, segundo os pesquisadores do Fairwork, uma regulação mais rigorosa tanto em nível nacional quanto internacional. O relatório recomenda a criação de leis específicas e diretrizes globais para assegurar condições mínimas de trabalho, atingindo os cerca de 400 milhões de pessoas estimadas pelo Banco Mundial que atuam nesse setor. O projeto brasileiro de regulação (PL 12/24), que hoje abrange apenas motoristas de transporte privado, é considerado insuficiente. Até agora, apenas três das plataformas investigadas — ComeUp, Scale/Remotasks e Translated — responderam à pesquisa reconhecendo falhas e prometendo melhorias. Enquanto isso, os pesquisadores alertam: “Sem ação, milhões de pessoas vão continuar presas em postos de trabalho digital inseguro e mal remunerado, sem voz, sem direitos e sem proteção”.

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Consumo das famílias recua no Recife em maio, pressionado por emprego e inflação

Índice segue acima da linha do otimismo, mas mostra sinais de cautela diante do cenário econômico estadual O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Recife caiu 0,6% em maio de 2025, alcançando 101,6 pontos, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com recorte local da Fecomércio-PE. Embora permaneça acima da linha dos 100 pontos — que marca o limite entre otimismo e pessimismo — o índice registra sua segunda queda consecutiva, refletindo um ambiente de maior incerteza para o consumo. Entre os fatores que puxaram o resultado para baixo estão o recuo no nível de consumo atual (-2,6%), no o ao crédito (-1,8%) e na aquisição de bens duráveis (-3,6%). O único avanço relevante foi observado na percepção sobre a renda atual, com alta de 2,0%, ainda insuficiente para conter a tendência geral de acomodação. A perda de dinamismo do mercado de trabalho tem afetado diretamente o humor das famílias. Em março, Pernambuco eliminou 3.478 empregos formais, acentuando a insegurança entre os trabalhadores, sobretudo os que recebem até 10 salários mínimos. A inflação, especialmente no grupo de alimentos e bebidas, também contribui para o aperto no orçamento familiar, com alta de 0,64% em abril e de 5,06% nos últimos 12 meses. Apesar do cenário desafiador, o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, destaca a resiliência das famílias recifenses, que mantêm intenção de consumo moderadamente positiva. Já o economista Rafael Lima observa que, embora a confiança esteja em reavaliação, há possibilidade de reação nos próximos meses, caso haja melhora nas condições de trabalho, crédito e inflação.

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PIB bate recorde pelo 14º trimestre, impulsionado por agropecuária e serviços

Apesar de indústria em queda, consumo das famílias, exportações e investimentos registram alta no início de 2025 A economia brasileira segue em trajetória de crescimento, com o Produto Interno Bruto (PIB) atingindo um novo recorde no primeiro trimestre de 2025. Segundo dados divulgados pelo IBGE, houve avanço de 1,4% em relação ao trimestre anterior, marcando o 14º trimestre consecutivo de resultados positivos — uma série iniciada no fim de 2021. O destaque ficou com os setores da agropecuária e dos serviços, que também bateram recordes históricos no período. O bom desempenho da agropecuária, que cresceu 12,2%, foi determinante para o avanço do PIB. De acordo com a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis, “a agro tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre”. Outros cultivos com safra forte neste início de ano foram milho, fumo e arroz. Os serviços, responsáveis por cerca de 70% da atividade econômica nacional, também mantêm ritmo de crescimento, com alta de 0,3% no trimestre. Atividades como informação e comunicação puxaram o setor para cima, com crescimento de 3%. Já a indústria sofreu retração de 0,1%, pressionada pelas quedas na construção (-0,8%) e na indústria de transformação (-1%), ambas impactadas pelos juros elevados. Na análise pela ótica da demanda, todos os componentes apresentaram variações positivas. O consumo das famílias cresceu 1%, os investimentos (formação bruta de capital fixo) subiram 3,1%, as exportações avançaram 2,9% e o consumo do governo teve ligeira alta de 0,1%. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”, pondera Rebeca Palis. Apesar disso, fatores como programas de transferência de renda, mercado de trabalho em recuperação e crédito em expansão têm sustentado a atividade. Mesmo com os avanços, o nível da indústria ainda está 4,7% abaixo do pico registrado em 2013, e os investimentos continuam 6,7% abaixo do recorde de 2013. Ainda assim, os sinais positivos nos setores agrícola e de serviços, além da resiliência do consumo interno, apontam para uma continuidade da recuperação econômica ao longo de 2025. Para os analistas, o desafio permanece no destravamento do crescimento industrial e na redução sustentável dos juros.

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